Perda de livros na antiguidade tardia
Muito da herança cultural da Antiguidade Clássica foi perdida devido a perda de livros na antiguidade tardia, onde no ocidente foi entre o final do 3º e 6º D.C. Grande parte da literatura Grega[1][2] e Latina foi perdida durante esse período e apenas um pequeno número de trabalhos sobreviveram até a idade moderna.[3] Muitos desses trabalhos estão disponíveis em cópias medievais, enquanto sabemos que pouquíssimos documentos da antiguidade sobreviveram, até as recentes descobertas de papiros e pergaminhos.[4] As cópias descobertas de palimpsesto de um número significante de textos clássicos tem sido estudadas desde o século XIX.[5]
Entre as causas da perda de livros da antiguidade tardia, há evidência da aniquilação sistemática de escrituras Cristãs na perseguição aos cristãos[6], como também das escrituras pagãs durante a Cristianização do Império Romano.[7] As mudanças na mídia também foram uma barreira adicional na transmissão de textos clássicos. A tradição desses trabalhos acabava quando eles não eram transcritos e assim saiam do canon.[8]
No Latim Ocidental, uma elite rica e educada preservou um tanto da herança literária da antiguidade. Este ciclo incluiu Cassiodoro, que fundou uma gráfica no Monastério de Vivário.[9]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Johnson, Elmer D.; Harris, Michael H. (1976). History of libraries in the Western World. Internet Archive. [S.l.]: Metuchen, N.J. : Scarecrow Press. pp. 55
- ↑ Blum, Rudolf (1991). Kallimachos : the Alexandrian Library and the origins of bibliography. Madison, Wis.: University of Wisconsin Press. pp. 13 note 34. ISBN 978-0-299-13173-9. OCLC 706078541
- ↑ Rohmann, Dirk (2016). Christianity, book-burning, and censorship in late antiquity : studies in text transmission. Boston: Walter de Gruyter. 8 páginas. ISBN 978-3-11-048555-4. OCLC 954424380
- ↑ Reynolds, L. D. (Leighton Durham) (1991). Scribes and scholars : a guide to the transmission of Greek and Latin literature. Wilson, N. G. (Nigel Guy), 1935- 3rd ed. Oxford: Clarendon Press. pp. 195–196. ISBN 0-19-872145-5. OCLC 21973971
- ↑ Reynolds 1991, pp. 192–195
- ↑ Johnson & Harris 1976, pp. 70–71
- ↑ Rohmann 2016, p. 111
- ↑ Rohmann 2016, p. 10
- ↑ Johnson & Harris 1976, pp. 97–98